Romoaldo "toma as dores" de Silval e garante reestruturação

A prestação de contas, referente ao exercício de 2010 da Ager, entrou na pauta de julgamento do TCE nesta terça (23) e escapou da reprovação graças ao pedido de vistas do conselheiro Antônio Joaquim. A medida, no entanto, não deve tranquilizar o Paiaguás, pois a justificativa para a solicitação foi verificar a possível responsabilidade do governador na demora para a execução das licitações das linhas intermunicipais.
A nova concessão vem sendo discutida há anos e já foi alvo de ações judiciais. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) chegou a ser assinado com o Ministério Público, mas como foi descumprido, uma multa superior a R$ 200 milhões já foi aplicada e aumenta a cada dia.
A postura do governo perante a situação não passou desapercebida e mereceu críticas de Soares, relator do caso. Quebrando o protocolo do TCE, o conselheiro deu um “puxão de orelha”, não apenas em Silval, mas em todos os governadores que passaram pelo Paiaguás desde que a Ager foi criada. "Cria-se as coisas e depois elas não funcionam. Uma agência de regulação tem que ter autonomia de verdade e receber as condições jurídicas e materiais para exercer o seu papel", ressaltou.
(rd news)
Silval tenta convênio com Ministério para obras urbanas

De acordo com o deputado mato-grossense, que acompanhou o governador na reunião, o primeiro assunto foi a questão de um acordo de um convênio feito entre o Ministério dos Transportes com o Estado para execução das obras de interseção como trincheiras e viadutos nas BRs 364, 163 e 070 passam por dentro do município de Cuiabá.
Caso o convênio seja firmado entre o executivo federal e o estadual, o cronograma da obra prevê termino em até 24 meses ao custo de R$ 450 milhões com as desapropriações de imóveis, podendo aumentar de acordo com as estimativas de preço no mercado imobiliário, segundo apurou o Olhar Direto.
(Olhar Direto)
Lacerda acena para PR na Sema e dá nota 10 para Rosa Neide

Apesar da tentativa de se esquivar, o secretário-chefe emite sinais de que o presidente regional do PT, Saguás Moraes, não ocupará o comando da Sema, conforme cogitado nos bastidores. “A vaga é do PR e deve continuar com o partido, mas não estou acompanhando as discussões, pois estão sendo travadas pelo próprio governador”, reitera.
Os debates entre a cúpula do Executivo e lideranças da base aliada tiveram início com o pedido de exoneração de Maia do comando da Sema. Desde então, começou a corrida pela pasta.
Enquanto os republicanos querem assegurar o espaço no governo Silval Barbosa, os petistas acreditam ser preteridos por contar com apenas uma secretaria, a de Educação, e tentam cooptar a pasta do Meio Ambiente. Ao mesmo tempo, o PSD, partido em fase de criação no Estado por articulação do presidente da Assembleia, José Riva, também cobiça a Educação. Apesar de negar, Riva não poupa críticas à secretária Rosa Neide Sandes.
(rd news)
Pedro Henry alerta Prefeitura de Várzea Grande para corte financeiro
O secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry, recebeu na tarde desta segunda-feira (22.08), em seu gabinete, o atual prefeito de Várzea Grande, Sebastião Gonçalves (Tião da Zaeli), para discutir a situação do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande e demais ações de Saúde no município.
Pedro Henry alertou o prefeito com a possibilidade de corte financeiro por parte do Estado, no valor de R$ 1,2 milhão/mês, destinado às ações e serviços de saúde do Pronto Socorro, devido a baixa produtividade de atendimento, baseada em relatórios, onde a unidade de saúde diariamente vem apresentando cada vez mais redução de atendimento à população.
O prefeito Sebastião Gonçalves colocou as dificuldades administrativas e técnicas que enfrenta para manter o Pronto Socorro, demonstrado pelo custo de manutenção da unidade, argumentando que o município não tem capacidade de investimento ou até mesmo de cobrir o déficit financeiro que se acumula a cada mês. “Para se ter uma ideia da nossa dificuldade, o custo de manutenção do hospital é de R$ 2,5 milhões. O Governo repassa R$ 1,2 mi, faturamos R$ 400mil. E todos os meses temos um déficit de 900 mil reais. Não temos de onde tirar mais”, disse o prefeito.
Henry reiterou a intenção do Estado em assumir o Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande por entender que é uma importante unidade de Saúde, que atende toda a população não só de Várzea Grande como também dos municípios de abrangência da Baixada Cuiabana, na média e alta complexidade, desde que seja administrada por uma Organização Social de Saúde “Estamos implantando um novo modelo de Gestão na atenção médico hospitalar, nas unidades de Saúde administrada pelo Estado, que é a parceria com Organizações Sociais de Saúde, modelo este já implantado no Hospital Metropolitano, situado em Várzea Grande, seguindo o mesmo modelo já implantado em Rondonópolis, em Cáceres em processo de finalização, e consecutivamente nas demais unidades de Colíder, Sorriso, Alta Floresta e Sinop. Nunca escondemos a nossa intenção. Estamos prontos e abertos a discussões”, comenta o secretário de Saúde.
(Olhar Direto)
Mesmo com maioria dos cargos, PR pressiona para não perder Sema
O PR decidiu que vai brigar junto ao governo Silval Barbosa (PMDB) para continuar à frente da pasta do Meio Ambiente, mesmo sendo a legenda que mais abocanha cargos na administração estadual. Como o Palácio Paiaguás aceitou o pedido de exoneração do secretário Alexander Maia, que faz parte da cota do PR, e sinaliza para entregar a pasta a outra legenda, possivelmente ao PT, os republicanos decidiram agir rápido.
Tão logo ficou sabendo que Maia comunicou oficialmente ao governador que iria deixar a Sema, nesta segunda, o presidente estadual do PR, deputado Wellington Fagundes, já começou a se articular para não deixar a agremiação perder mais uma pasta. Por enquanto, não arrisca listar nomes do partido que poderiam ser indicados a Silval como opção para conduzir a secretaria. Os republicanos estão cabreiros porque perderam recentemente a Casa Civil, com o remanejamento de Eder de Moraes para a presidência da Agecopa. O governador não cedeu as pressões do partido do senador Blairo Maggi e colocou como seu interlocutor o ex-deputado e filiado ao PMDB José Lacerda.
Além da Sema, o PR conduz cinco pastas, sendo elas a de Indústria, Comércio, Minas e Energia, com Pedro Nadaf; a de Cultura, com João Malheiros, a de Transporte e Pavimentação Urbana, sob Arnaldo Alves; a de Administração, com Cézar Zílio; e a secretaria extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, com Francisco Vuolo. Os republicanos estão à frente ainda do MTGás, com Helny de Paula; do Intermat, sob Afonso Dalberto, do Detran, com Teodoro Lopes, o Dóia, e ainda da Metamat, presidida por Justino Paes de Barros.
(RD News)
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