Deputados isatisfeitos vão a Silval pedir 'cabeça' de Márcia Vandoni

Deputados Estaduais vão apresentar na próxima semana um requerimento ao governador Silval Barbosa (PMDB), pedindo a demissão da presidente da Agência Reguladora de Serviços Delegados (Ager), Márcia Vandoni. O descontentamento dos parlamentares com a presidente é um reflexo do veto do chefe do Executivo Estadual ao projeto de lei aprovado pelos deputados estaduais, que prevê a reestruturação da Ager e novas licitações para setor de transportes.

Há tempos os deputados criticam a atuação de Vandoni e se utilizaram da revolta geral causada pelo ato de Silval, para pedir a ‘cabeça’ dela, sob alegação de que o peemedebista teria sido induzido ao veto pela gestora. Como ‘atestado de culpa’ da presidente, os deputados citaram o fato de Márcia Vandoni e sua equipe técnica terem participado das discussões sobre o projeto e por isso, deveria ter defendido a aprovação da mensagem.

As articulações e adequações de emendas foram constantemente negociadas entre todos os deputados, inclusive da oposição e como o processo foi conduzido pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, Romoaldo Júnior (PMDB).O peemedebista ficou em posição nada confortável com seus colegas de Parlamento por conta do veto, e o deputado Percival Muniz (PPS) durante sessão, afirmou que o ato foi feito à revelia do que havia sido acordado com o próprio governo e propôs a derrubada.

(Olhar Direto) 

Sachetti deve se posicionar sobre candidatura a prefeito até o dia 30

Até o dia 30 deste mês o arquiteto e empresário Adilton Sachetti deve se posicionar com relação à sua candidatura à Prefeitura de Rondonópolis. A ‘resposta’ do ex-presidente da Agecopa é esperada com ansiedade pelos membros do Partido Republicano (PR), que vêem nele o trunfo da disputa eleitoral do ano que vem, já que uma pesquisa recente apontou o empresário disparado na preferência dos eleitores rondonopolitano.

Nas rodas de conversa onde o assunto é política, a população cobra o retorno de Sachetti, reconhecido como bom gestor depois de perder a eleição, em contraponto ao atual chefe do Executivo, Zé Carlos do Pátio. De acordo com informações do presidente regional do PR em Mato Grosso, deputado Federal Wellington Fagundes, Sachetti disse a ele quer conversar com o amigo e senador Blairo Maggi sobre o assunto, e ver o que ele acha.

(Olhar Direto) 

‘Pente fino’ nas divisas de MT recolhe revistas e reboques

Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não estão permitindo a entrada de qualquer tipo de produto em Mato Grosso – que seja transportado por meio rodoviário – sem o recolhimento da diferença do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em relação ao Estado de origem.

Ontem, por exemplo, na BR-364, em Alto Araguaia (410 km de Cuiabá), houve apreensão de dois reboques novos que estavam engatados em um cavalinho mecânico (carreta). Um senhor de 47 anos conduzia o veículo, com placas de Cáceres (224 km da capital de MT). Ele disse aos policiais que os reboques foram adquiridos em Caxias do Sul (RS) e emplacados em Cáceres, porém não foi recolhida a diferença de alíquota de ICMS entre os estados.

Pelo crime fiscal de não recolhimento de tributos na entrada do Estado de Mato Grosso, foi realizada mais duas apreensões. Um veículo Volkswagen Kombi, com placas de São Paulo, conduzido por um jovem de 27 anos, levava diversas mercadorias com notas fiscais emitidas na capital paulista, mas ainda sem a documentação fiscal necessária para entrada em Mato Grosso.

(Olhar Direto) 

Leitão quer CPMI para investigar corrupção no governo Dilma

O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) assinou o requerimento para criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra a corrupção no governo Dilma Rousseff, sobretudo as recentes denúncias de desvios de dinheiro público em vários órgãos da administração federal, como no Ministério dos Transportes, da Agricultura, Reforma Agrária, Trabalho, Turismo, além da Dnit, Valec, Incra, Conab e ANP.

Como titular da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara (CFFC), Leitão lembra que a importância da CPMI se dá ao fato de que os escândalos de corrupção no governo devem ter um fim. “Desejamos explicações para tantas denuncias e mais do que isso, que devolvam o que foi desviado. Queremos uma faxina nessa corrupção”, disse o deputado, por meio da assessoria.

Caso atinja as 198 assinaturas de apoio (171 na Câmara e 27 no Senado), o requerimento deve ser entregue às mesas diretoras das duas Casas de Leis. De acordo com as normas, a comissão será composta por deputados, senadores e suplentes em igual número. O prazo para o início das investigações é de 180 dias, prorrogável por, no máximo, mais 90.

(Olhar Direto)