Leitão faz críticas à Agecopa
O deputado Nilson Leitão (PSDB) acredita que a Agecopa é uma autarquia que resulta em muitos gastos e pouca eficiência. Segundo os cálculos dele, de 2009 a 2014 a agência vai ter gastos com remunerações e outras atribuições internas de quase R$ 1 bilhão. “A Agecopa está servindo de cabide de emprego, ela não precisava de centenas de funcionários. No máximo deveria haver três ou quatro diretores e não ser um governo paralelo, maior que qualquer outra secretaria”.
A gestão em São Paulo conta com apenas um responsável direto para a Copa. A informação foi do governador Geraldo Alckmin quando se reuniu com o deputado nessa semana. No caso, esse coordenador interage com outras secretarias para cuidar de cada assunto de sua respectiva competência. Leitão fez questão de ressaltar que na maioria dos Estados é assim que funciona.
Para o tucano, com base nessas considerações, a Agência não precisa de uma estrutura paralela que "não consegue ser competente". “Que qualidade é essa? Faz três anos que a Agecopa existe e o BRT ou VLT não sai do papel. Não tem nada de concreto. Só o estádio foi demolido. O aeroporto continua um caos, as desapropriações também não tiveram resultado. Não devem pensar só na Copa. Tudo isso é em benefício também para a população”.
(RD News)
PP tem que conquistar ao menos 4 vagas em 2012, diz Deucimar
Com o aumento do número de cadeiras na Câmara de Cuiabá, o presidente do diretório municipal do PP, vereador Deucimar Silva, tem planos ambiciosos para a bancada em 2012. Enquanto o partido sofre com a iminente debandada de lideranças para o PSD, que deve ser oficializado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta semana, ele aposta na conquista de quatro cadeiras no Legislativo municipal.
“Temos obrigação de manter as nossas três vagas e conquistar, pelo menos, mais uma”, avaliou Deucimar, que assumiu o comando do diretório há pouco mais de um mês. Para atingir essa meta, ele garante que o partido já trabalha com 16 pré-candidatos, dentre os quais ele afirma que não fará parte.
Em 2008, com 19 vagas para a Câmara de Cuiabá, o partido elegeu, além de Deucimar, que ganhou a cadeira na base do desempate por ser mais velho, já que teve os mesmos 3.524 que Marcus Fabrício, os vereadores Leve Levi e Everton Pop. Este último, foi o mais votado no pleito, com 5.280 votos, mas promete migrar para o PSD.
Já Levi está licenciado do cargo desde o início da legislatura por motivos de saúde e é uma incógnita para as eleições de 2012.
Fabrício, que legisla em seu lugar, também ensaia uma mudança de sigla. Desta forma, os progressistas não devem emplacar candidatos à reeleição.
O partido também perde o apoio de uma de suas maiores lideranças, o presidente da Assembleia, José Riva, e, sob a alcunha da independência, se afastando da base aliada ao governador Silval Barbosa (PMDB), ficam fora das asas governistas.
O cenário, contudo, não preocupa Deucimar, que garante que a sigla está bem fomentada nas bases. Para garantir as quatro vagas almejadas na Câmara, ele aposta na propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de rádio e televisão, em que o partido conta com um dos maiores tempos de exibição. “Isso, sem dúvida, ajuda muito”, declarou.
(RD News)
Taques quer criação de agência especializada em escoltas em MT
O senador Pedro Taques (PTB) foi destaque em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo desta segunda (22). Seu papel na comissão para reformulação do Código Penal e sua história de vida foram abordados para mostrar as dificuldades vividas por juízes e promotores, tendo como exemplo o caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli.
O parlamentar defende que haja uma comissão para analisar os casos de escolta e que seja criada uma agência para executá-la. Na entrevista, Taques conta que precisou dos serviços por 6 anos, assim como sua filha, em casos distintos.
Em sua carreira como procurador da República se envolveu em assuntos polêmicos. Um deles foi a investigação contra João Arcanjo Ribeiro, que teria pago R$ 300 mil para um segurança de boate matá-lo. Ele citou também suas participações no juri de Hidelbrando Paschoal, ex-deputado do Acre preso por assassinato e formação de quadrilha, e na primeira ação da Sudam, que culminou no envolvimento do então senador pelo PMDB Jader Barbalho, que na época precisou renunciar à presidência do Senado.
Taques argumenta que uma agência própria é muito importante para se criar uma doutrina, com agentes treinados e gente especializada, mas ela serviria apenas para a execução da segurança e não para analisar quando ela começa ou termina.
(RD News)
Marinho deixa a Assembleia na próxima semana; Aray assume
Único representante do PTB na Assembleia, o deputado Luiz Marinho se licenciará do cargo na próxima segunda (29), por um período de 121 dias, devido a problemas de saúde. O primeiro suplente do grupo, com 11.677 votos, é o diretor-presidente da companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), Aray Fonseca (PTB).
A manobra deve aliviar a pressão sobre o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Na Capital, nem os vereadores de seu partido, o presidente da Câmara, Júlio Pinheiro e Clovito Hugueney, tampouco o base aliada, aliviam para Aray. Clovito chegou a assinar o requerimento proposto pelo vereador Lúdio Cabral (PT) pedindo a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na gestão da companhia, mas depois foi pressionado a retirar seu nome do documento.
Na última quinta (18), Deucimar Silva (PP) apresentou graves denúncias envolvendo Aray, que deverá prestar esclarecimentos à Câmara nos próximos dias. O progressista declarou que entregaria as provas, que incluem gravações e notas fiscais, ao prefeito e daria um prazo de cinco dias para que ele tomasse as providências cabíveis, evitando a abertura de uma CPI.
Galindo, que também é presidente do diretório estadual do PTB, até a última sexta (19) garantia não ter recebido as denúncias. No dia seguinte, Aray convocou a imprensa para declarar que as gravações teriam sido manipuladas.
Agora, com a possibilidade de assumir uma vaga na Assembleia, o diretor pode deixar a companhia sem causar embaraços ao prefeito. Marinho, por sua vez, afirma que a decisão não foi partidária e que não deve ficar fora da Assembleia por muito tempo, retornando ao cargo assim que se curar dos problemas renais.
(RD News)
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