quarta-feira, 6 de março de 2013

BURACOS PARA ESCONDERIJO DE TATU?
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"ESCOADOURO" DE VERBAS PÚBLICAS, VLT CUIABANO FICARÁ PRONTO (SE TUDO CORRER BEM ATÉ LÁ!) EM JUNHO DE 2016

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O VLT cuiabano é outro "escoadouro" de verbas públicas tocado pela SECOPA, sob direção oficial de Maurício Magalhães e coordenação "extra-campo" do poderoso executivo Eder Moraes. Para vetar o BRT, orçado na época (2009) em R$ 1,1 bilhão, Rowles Magalhães, lobista afamado e então  a serviço (sigiloso) da equipe de Moraes trouxe de Portugal o projeto do VLT, orçado em R$ 700 milhões. Muitíssimo mais barato  que o malfadado BRT defendido pelo milionário capo Aldo Locatelli (Rei dos Combustíveis em MT), que por conta disso virou inimigo mortal do Eder, chegando a bancar em 2012 um comitê de campanha para ajudar na vitória do prefeito Mauro Mendes ao saber que Moraes coordenaria a campanha de Lúdio Cabral, derrotado na eleição. Aldo bancou edições especiais de panfletos e jornais que desmantelaram a imagem do bom moço Lúdio nos bairros periféricos e áreas rurais de Cuiabá. Um tiro de canhão na candidatura poetista. 

Orçado  agora no governo Silval Barbosa  em R$ 1,5 bilhão, o VLT está empacado... Há riscos admitidos até por fontes governamentais, do modal estar concluido somente em junho de 2016, ou seja, dois anos após os jogos da Copa, e isto se o novo e futuro governador não fizer o mesmo ocorrido  às obras do hospital do estado em Cuiabá (Hospital Central), que ficaram  (ou ainda estão) paralisadas por mais de 30 anos. O secretário (de direito)  da Secopa, Maurício Magalhães, afirmou nesta quarta (6) que a obra estará pronta em 2014. Como ninguem mais acredita nas suas previsões mentirosas...

A situação atual do VLT cuiabano é extremamente desanimadora... Das duas intervenções por onde o modal vai passar, só há colocação de pilares e muitas escavações, servindo de esconderijo para cobras e tatus. Para piorar a situação, o trabalho mais complexo  na área de engenharia, que são os cerca de quatro quilômetros da Tenente-Coronel Duarte (Prainha), sequer  teve início. E  os obstáculos da Prainha são enormes. Toda rede de água, por exemplo, que é tratada na estação do Quilombo, passa por ali e é distribuída para bairros como Lixeira, Bandeirantes, Araés, entre outros. Também há cabos de telefonia e transmissão de dados, por meio de fibra ótica.

SÓ MARACUTAIAS

QUEM JÁ EMBOLSOU???? QUEM ESTÁ EMBOLSANDO R$ 218 MILHÕES NA CONSTRUÇÃO DO "ARENA PANTANAL"? 




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Por burrice e teimosia de governantes tapados, Cuiabá vive caos sem precedentes por conta das famosas "obras da copa". Desvios, buracos, poeiras. Um inferno. E de um velho taxista cuiabano, eu, Ely Santantônio, ouvi uma explicação convincente: "Cuiabá é uma cidade antiga, formada sem projetos ao longo dos anos. Com pouquíssimas ruas projetadas. Nasceu do garimpo e tem sido assim há séculos. Mexer nas suas vias urbanas é como atacar câncer de uma senhora de idade com aspirina. Os bilhões que serão gastos até 2014, fossem bem usados daria para construir um novo e moderno centro para a Capital, deixando o centro histórico apenas para visitação turística, sem qualquer alteração. Áreas existem de sobra para isto".

Analisei e pensei comigo: o principal responsável por essa tragédia em evidência é sem dúvidas  o ex-governador Blairo Maggi, hoje dando risadas do sufoco vivido por Silval Barbosa, seu sucessor no governo. A destruição do estádio Verdão, com capacidade (antes da demolição) para receber 40 mil pessoas (chegou a comportar 60 mil nos áureos tempos) é culpa dele e também  do ex-prefeito Wilson Santos, ambos empolgados na época e sem a mínima preocupação com o desastre que viria a seguir. Mais que Wilson (pecou pela omissão), Maggi bastante vaidoso por mais uma grande obra no bairro Verdão e ao lado do ginásio esportivo construido por ele, o Aecim Tocantins.

A nova arena, pelo projeto aprovado pela CBF e FIFA, deveria custar "somente" 300 milhões, e isto foi amplamente divulgado por Maggi e Wilson. Logo após a derrubada do Verdão (ou Estádio Governador José Fragelli - nem a homenagem ao falecido governante tiveram preocupação de preservar) o valor pulou para R$ 350 milhões, depois para R$ 380 MI, logo a seguir (já no Governo Barbosa) para R$ 400 milhões e hoje, nesta quarta(6), em entrevista à imprensa o presidente da Secopa, Maurício Magalhães, informou convicto que "o grande projeto da Copa de 2014 em Cuiabá é mesmo a Arena Pantanal, um estádio multiuso com capacidade para 42 mil pessoas e com custo contratado é de R$ 420 milhões, mas, o valor global de serviço ainda a licitar totaliza a obra em R$ 518,9 milhões"

Um estádio que custaria R$ 300 milhões será inaugurado ao custo total de R$ 518,9 milhões. E todo este disparate somente em relação ao estádio, que segundo palavras do polêmico apresentador de TV Jorge Cajuru, corre o risco de ser entregue em 2014, dias antes dos jogos da Copa em Cuiabá, "um verdadeiro bagaço". Afirmou isto em rede nacional no dia 13 de fereiro de 2013. Com a paralisação dos trabalhos na nova arena que, ironicamente, além de custar uma grande fortuna  comportará menos pessoas que o antigo Verdão. O velho estádio chegou a receber 60 mil em jogos decisivos do campeonato estadual. A nova arena terá capacidade para somente 42 mil expectadores. E os R$ 200 milhões torrados a mais? Quem embolsou? Quem está embolsando?

terça-feira, 5 de março de 2013

Câncer mata Hugo Chávez e põe fim aos 14 anos de poder do presidente 

Câncer mata Hugo Chávez e põe fim aos 14 anos de poder do presidente fotos
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas. Ele lutava contra um câncer desde junho de 2011 e, após realizar um tratamento em Cuba contra a doença, havia voltado ao país natal em fevereiro deste ano. Governava o país há 14 anos. 

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 Pessimistas vivem mais que otimistas, aponta pesquisa 
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Se você é pessimista, acredite numa boa notícia. A Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, realizou uma pesquisa durante 10 anos com 40 mil pessoas entre 18 e 96 anos, apontando que os pessimistas vivem mais que os otimistas. “A pesquisa mostrou que os riscos de sofrer algum problema de saúde ou morte prematura são mais altos nos otimistas. O pessimismo em relação ao futuro faz com que as pessoas se cuidem mais em relação à saúde e à segurança”, afirmou Frieder Lang, um dos autores do estudo. Depois de uma década de acompanhamento, o resultado mostrou que os pessimistas têm 9,5% de chance a menos de apresentar algum problema de saúde e 10% menos riscos de sofrer uma morte prematura.
GOVERNO NÃO PAGA GRANDES CONSÓRCIOS CONSTRUTORES DAS OBRAS DA "COPA PANTANAL". CONSEQUENTEMENTE, CONSÓRCIOS NÃO PAGAM SUBEMPREITEIRAS!
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CALOTEADA, ENDIVIDADA, ESMORECIDA e sem receber integralmente  do Consórcio há quase um ano, empresa deixa canteiro de obras da Arena Pantanal
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Revoltado com mais de 8 meses de atraso no pagamento de serviços prestados e já medidos, diretor da  Loyman Montagens Metálicas tomou a medida extrema para preservar a saúde financeira da empresa que concluiu 70% dos trabalhos de montagem de estruturas metálicas no antigo estádio Verdão: mandou desmontar guindastes e paralisar trabalhos!
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Cuiabá corre risco de entrar 2014 com obras inteiramente paralisadas, tomada por lama e matagais, com jogos da Copa migrando para Campo Grande ou Goiânia



Conforme denunciado aqui no Cacetão Cuiabano e noutros veículos regionais, Cuiabá corre sério risco de ficar sem os jogos da Copa em 2014, por conta de calotes aplicados pela SECOPA em empreiteiras que tocam as obras urbanas, muito embora portavozes da conturbada pasta do Goveno Silval Barbosa afirmem sempre o contrário. Nesta terça pipocou a informação (verificada in loco pelo site Turma do Epa já no final da semana passada) de que a Loyman Montagens Metálicas estava desmontando guindastes e acomodando ferramental especializado para deixar o canteiro   de obras do estádio  Arena Pantanal, no bairro Verdão, em Cuiabá. A situação entre a subempreiteira e o Consórcio integrado por Mendes Jr. e Santa Bárbara Engenharia S/A, empresas líderes da construção da Arena Pantanal, tomou caráter de irreversibilidade. Agora operários trabalham na desmontagem dos braços de guindastes, roldanas e a estrutura de apoio para facilitar a retirada do material pesado do canteiro de obras. O problema  é de ordem  financeira. A construtora Santa Bárbara Engenharia, que integra o Consórcio, entrou com pedido de recuperação judicial no final do ano passado. Com dívidas de pelo menos R$ 543 milhões, a empresa estaria próxima da falência.Para agravar ainda mais a situação, a SECOPA não vem repassando regularmente o pagamento dos serviços executados e medidos, caso específico da Loyman Montagens, há mais de 8 meses sem receber integralmente pelo produzido.
 
Na semana passada,  a Ster Engenharia, responsável por obras das trincheiras do Verdão e do Santa Rosa e ainda de drenagens na Avenida Miguel Sutil revelou que estava discutindo a renúncia de seu contrato com a Secretaria Extraoridnária da Copa. Fato confirmado pelo Governo, que não fez questão de desmentir a empresa, muito menos respaldar que tudo decorre da falta de pagamentos por serviços já executados. No caso das obras da Arena Pantanal,  os trabalhos foram desacelerados em 2013.  Hoje,  um dos estádios com menor percentual de conclusão no País. E  a tendência é que fique pior. Daí o risco de Cuiabá ser trocada às pressas por Campo Grande, Goiânia ou qualquer outra capital mais preparada e disposta a sediar os poucos jogos da Copa destinados a MT.
 
De acordo com o site “Turma do Epa”, o ambiente de trabalho na Arena Pantanal chegou ao máximo de deterioração na última sexta-feira, 1,  e nesta terça (5) quando o Consórcio (Mendes Junior/Santa Bárbara) determinou o sequestro de caminhões e equipamentos da empresa para impedir que a Loyman deixasse o canteiro da Arena Pantanal. Temeu-se  até pela integridade física de operários ante a exaltação de ânimos. Um dos diretores da empresa,  revoltado com mais de 8 meses de atraso no pagamento de serviços prestados e medidos, tomou a medida extrema para preservar a saúde financeira da firma  que  já concluiu  70% dos trabalhos de montagem de estruturas metálicas para revestimento externo, 80% das arquibancadas Norte e Sul (as que ficam atrás das traves) faltando apenas ajustes de torque em parafusos de áreas especiais que já foram objeto de prévio alinhamento.

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